Açude do Cedro
sábado, 14 de julho de 2012
Há momentos
Há Momentos
Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
Clarice Lispector
Pedra da Galinha Choca
Galinha Choca
Uma linda pedra
Que causa admiração
Tanto ao pobre como ao rico
Por sua formação
Marco histórico da cidade
Um dos pontos turístico
Visitado até por celebridade
Que pena mais seu bico
Por causa da erosão
Uma força da natureza
Tá perdendo sua formação
Mas sua beleza
Não diminuiu ainda
é escultura que merece admiração
Amigo vou te contar
Subimos a pedra da galinha choca
Um dos mais belos monumentos de Quixadá
Sendo até cartão de visita do lugar
Fomos de barco
Todos não via a hora de chegar
Pois é muito longe a viagem até lá
Chegando lá em cima
Uma bela paisagem podemos ver
Agradeço a Deus por viver
Neste lindo lugar
Motivo até de canção
E pra muitos poetas
Fonte de inspiração
Ao subir todos se maldiziam
Que nunca mais subiriam
Muita gente quase caia
Mas ao descer
Já planeja em voltar
Depois dessa diversão
um ótimo banho fomos tomar
Uma belíssima escultura
Que faz gosto a gente olhar
Uma pedra perfeita
Que engrandece e enfeita
A paisagem do lugar
Por isso não posso deixar de convidar
Vocês para visitar.
Rosileuda Pereira dos Santos
3°ano D Pólo Sabonete Escola José Martins Rodrigues
domingo, 17 de junho de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
Mãe
Você que me deu o bem mais precioso.
"A vida"
Me esperou com tanto carinho.
Me ensinou os primeiros passos.
As primeiras palavras.
As lembranças mais antigas que tenho de você,
É sua mão segurando a minha para me dar proteção.
Sua voz doce, cantando cantigas de ninar,
me fazendo dormir e sonhar.
Um sono sereno, tranquilo,
Sabendo que você estaria ali a me proteger.
Você que lutou, sorriu, chorou.
Mas não deixou a amargura tomar conta de seu coração.
Você que me ensinou a ser mulher,
mas continuar com meu sonhos de criança.
A ser forte, sem ser amarga.
Abrir meus caminhos,
Tomando sempre cuidado com as plantinhas ao redor.
Com você aprendi a ser "gente" que respeita "gente".
Aprendi a ter fé, aprendi a aceitar os defeitos das pessoas.
Aprendi que o amor tem que ser incondicional.
Minhas melhores lembranças,
são as que você cria todos os dias...
no amor que sinto em tudo o que você faz.
No brilho de seu olhar
Mãe...
Que Deus a proteja sempre,
Te ilumine, te de forças para continuar sua batalha.
E que eu possa sempre sentir e ter esse amor maior
em todos os momentos de minha vida
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Juízo fato e juízo de valor
Se dissermos: “Está chovendo”, estaremos enunciando um acontecimento constatado por nós e o juízo proferido é um juízo de fato. Se, porém, falarmos: “A chuva é boa para as plantas” ou “A chuva é bela”, estaremos interpretando e avaliando o acontecimento. Nesse caso, proferimos um juízo de valor.
Juízos de fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e por que são. Em nossa vida cotidiana, mas também na metafísica e nas ciências, os juízos de fato estão presentes. Diferentemente deles, os juízos de valor – avaliações sobre coisas, pessoas e situações – são proferidos na moral, nas artes, na política, na religião.
Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intenções e decisões como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis.
Os juízos éticos de valor são também normativos, isto é, enunciam normas que determinam o dever ser de nossos sentimentos, nossos atos, nossos comportamentos. São juízos que enunciam obrigações e avaliam intenções e ações segundo o critério do correto e do incorreto.
Os juízos éticos de valor nos dizem o que são o bem, o mal, a felicidade. Os juízos éticos normativos nos dizem que sentimentos, intenções, atos e comportamentos devemos ter ou fazer para alcançarmos o bem e a felicidade. Enunciam também que atos, sentimentos, intenções e comportamentos são condenáveis ou incorretos do ponto de vista moral.
Como se pode observar, senso moral e consciência moral são inseparáveis da vida cultural, uma vez que esta define para seus membros os valores positivos e negativos que devem respeitar ou detestar.
Qual a origem da diferença entre os dois tipos de juízos? A diferença entre a Natureza e a Cultura. A primeira, como vimos, é constituída por estruturas e processos necessários, que existem em si e por si mesmos, independentemente de nós: a chuva é um fenômeno meteorológico cujas causas e cujos efeitos necessários podemos constatar e explicar.
Por sua vez, a Cultura nasce da maneira como os seres humanos interpretam a si mesmos e suas relações com a Natureza, acrescentando-lhe sentidos novos, intervindo nela, alterando-a através do trabalho e da técnica, dando-lhe valores. Dizer que a chuva é boa para as plantas pressupõe a relação cultural dos humanos com a Natureza, através da agricultura. Considerar a chuva bela pressupõe uma relação valorativa dos humanos com a Natureza, percebida como objeto de contemplação.
Freqüentemente, não notamos a origem cultural dos valores éticos, do senso moral e da consciência moral, porque somos educados (cultivados) para eles e neles, como se fossem naturais ou fáticos, existentes em si e por si mesmos. Para garantir a manutenção dos padrões morais através do tempo e sua continuidade de geração a geração, as sociedades tendem a naturalizá-los. A naturalização da existência moral esconde, portanto, o mais importante da ética: o fato de ela ser criação histórico-cultural.
Fonte: CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática: São Paulo, 2000.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Consciência Negra
" Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender; e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar".
( Nelson Mandela )
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